21 de fevereiro de 2013

DMTU determina 30 dias para recuo de catracas 


O Conselho Municipal de Transporte (CMT) e o Departamento Municipal de Transporte e Trânsito Urbano (DMTU) fizeram uma vistoria, na tarde de ontem, quarta-feira (20), nas catracas instaladas nas portas de trás dos ônibus que estão atendendo ao transporte coletivo de Marabá e decidiram que as empresas Nasson Tur Turismo e TCA (Transporte Coletivo de Anápolis) terão 30 dias para fazerem um recuo de pelo menos 50 centímetros dos equipamentos.

A decisão aconteceu após reclamações dos usuários acerca das dificuldades em descer do ônibus, isso porque, quando passam pela catraca, são impulsionadas em direção às escadas e muita gente acaba se desequilibrando. As empresas, no entanto, alegam que as catracas traseiras são necessárias devido à grande quantidade de pessoas que utilizavam o serviço sem pagar, entrando pela porta de desembarque.

Segundo o diretor do DMTU, capitão PM Emmett Alexandre Moulton, o prazo para a regularização é de 30 dias. Ele destaca que a necessidade do equipamento é por determinado tempo, até que os passageiros sejam reeducados acerca do uso do transporte coletivo. “Infelizmente isso é uma cultura que realmente havia em Marabá, mas muitos usuários faziam isso porque a prestação de serviço era de má qualidade. As empresas novas utilizavam a catraca para evitar, mas está tendo muita reclamação por parte da sociedade”, declarou.


Gilberto dos Santos, o Beto Jamaica, membro do CMT, foi o responsável por iniciar a discussão acerca do assunto e também participou da fiscalização. “Colhi mil assinaturas aproximadamente e o Conselho, na última reunião, aprovou que seria feito o recuo e futuramente a retirada das catracas. A gente quer melhorias e essas catracas estão violando os usuários”, declarou.

Outro conselheiro, José de Fátima Magalhães, compartilha da mesma opinião. “O usuário anda reclamando demais dessa situação, isso chegou ao Conselho e hoje a gente veio com o DMTU verificar a possibilidade de se fazer esse recuo”. O gerente da empresa Nasson Tur Turismo, Jair Pessoa Guimarães, também acompanhou a fiscalização e destacou a visão das empresas que querem manter a catraca traseira, mas está aberta ao consenso.

"As catracas vieram para diminuir o desvio de receita das empresas e entendemos que elas podem perdurar por um tempo. Existia um hábito das pessoas utilizarem a porta traseira para evadir quando os demais passageiros estavam desembarcando, mas o Conselho está vendo isso de forma diferente e a gente quer um consenso para manter por mais algum tempo essas catracas”, finalizou. (Luciana Marschall e Josseli Carvalho) (Correio do Tocantins)

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